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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

MONA LISA




"Mona Lisa", também conhecida como "A Gioconda", é uma pintura feita pelo artista italiano Leonardo Da Vinci, mostrando uma mulher com uma expressão introspectiva, ligeiramente sorridente. É provavelmente o retrato mais famoso na história da arte. Raros trabalhos de arte são assim comemorados ou reproduzidos. Leonardo começou o retrato em 1503 e terminou-o cerca de três anos mais tarde. A pintura a óleo em madeira, exposta agora no Museu do Louvre em Paris, é a maior atração do museu.

História
A pintura foi trazida da Itália para a França pelo próprio Leonardo em 1516, quando foi convidado pelo rei Francisco I de França para trabalhar na sua corte. O rei teria então comprado a pintura, que passou a ser exibida em Fontainebleau e depois no Palácio de Versailles. Após a Revolução Francesa, o quadro foi levado para o Museu do Louvre. O imperador Napoleão Bonaparte era um apaixonado pelo quadro e mandou colocá-lo nos seus aposentos. Durante as guerras com a Prússia, a Mona Lisa, bem como outras peças da coleção do Museu, foram escondidas num lugar seguro.

A 22 de agosto de 1911 a "Mona Lisa" foi roubada. O poeta francês Guillaume Apollinaire foi preso em 7 de setembro e posto na cadeia sob suspeita do roubo. Pablo Picasso foi preso para interrogatório, mas ambos foram liberados mais tarde. Acreditou-se então que a pintura estava perdida para sempre. O que se passou na realidade foi mais simples do que se julgou então. O empregado do Louvre, Vincenzo Peruggia, acreditando que a pintura pertencia à Itália e não devia ser mantida na França, roubou-a saindo simplesmente do museu com ela escondida sob seu casaco. O quadro foi recuperado quando Peruggia tentou vendê-lo a um negociante de arte de Florença.

A "Mona Lisa" foi depois exibida em vários museus italianos e retornou ao Louvre em 1913. Durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial a pintura foi outra vez removida do Louvre e armazenada em um lugar seguro. Em 1956, a parte inferior da pintura foi severamente danificada depois de um ataque com ácido. Diversos meses mais tarde, o quadro foi novamente alvo de um atentado, desta vez por um indivíduo que lhe atirou uma pedra. Desde então encontra-se protegido por um vidro de segurança.

Em 1962, a pintura foi emprestada aos Estados Unidos e exibida em Nova York e Washington, DC. Antes desta viagem, o quadro foi segurado em cerca de 100 milhões de dólares, o que lhe mereceu uma menção no "Guinness Book of Records" como o objeto mais valioso existente. Este valor só foi ultrapassado posteriormente pelo quadro de Picasso "Garçon à la pipe" vendido por 104,1 milhões de dólares. A "Mona Lisa" saíu do Louvre uma vez mais, em 1974, numa turnê que incluiu Tóquio e Moscou.

Identidade da modelo

Muitos historiadores de arte acreditam que a modelo usada para a pintura pode ter sido a esposa de Francesco del Giocondo, um rico comerciante de seda de Florença e figura proeminente no governo fiorentino.

O primeiro biógrafo de Da Vinci, Vasari, também pintor, descreve o retrato como sendo de Mona Lisa, esposa do cavalheiro florentino Francesco del Giocondoque. Porém pouca coisa se sabe da sua vida e muito menos da história de sua mulher, Lisa Gherardini, nascida em 1479.

O título alternativo ao trabalho, "La Gioconda", aparece apenas pela primeira vez num texto escrito em 1625, que se refere ao trabalho como um retrato de uma determinada Gioconda. Esta referência não contradiz nem suporta a hipótese da modelo ser a mulher de Giocondo, uma vez que, em italiano, "gioconda" pode significar uma mulher alegre.

Lillian Schwartz, cientista dos Laboratórios Bell, sugere que a "Mona Lisa" é na verdade um auto-retrato de Leonardo. Esta teoria baseia-se no estudo da análise digital das características faciais do rosto de Leonardo e os traços da modelo da obra. Comparando um auto-retrato de Leonardo com a mulher do quadro, verifica-se que as características dos rostos alinham perfeitamente. Os críticos desta teoria sugerem que as similaridades são devidas ao fato de ambos os retratos terem sido pintados pela mesma pessoa usando o mesmo estilo. A teoria de que "Mona Lisa" é um auto-retrato levanta-se no livro "O Código Da Vinci".

O historiador Maike Vogt-Lüerssen, de Adelaide , sugeriu, após ter pesquisado o assunto por 17 anos, que a mulher por trás do sorriso famoso é Isabel de Aragão, Duquesa de Milão, para quem Leonardo da Vinci trabalhou como pintor da corte durante 11 anos. O padrão do vestido verde escuro de "Mona Lisa" indica, segundo este estudioso, que a modelo é um membro da Casa de Visconti-Sforza. O retrato de "Mona Lisa" terá sido o primeiro retrato oficial da nova Duquesa de Milão, pintado em 1489. O autor compara cerca de 50 retratos de Isabel de Aragão, representada como a Virgem ou Santa Catarina de Alexandria (nos quais só a própria duquesa poderia servir de modelo), e conclui que a semelhança com a "Mona Lisa" é evidente.

http://reflexoesentremundos.blogspot.com.br/2010/05/releitura-da-monalisa.html - ACESSO EM 01/11/12

quinta-feira, 15 de março de 2012

O GRITO - ATIVIDADE 2º ANO E.M.

O grito - Edvard Munch
O grito é um quadro famoso e um dos representantes do movimento expressionista ( como diz o nome, a importância é dada à expressão do pintor, e não à realidade). Rejeitado por críticos no início,  O grito caiu no gosto popular e chegou a fazer parte das manchetes de jornais. O quadro fora pintado quatro vezes por Munch, com o intuito de substituir os exemplares vendidos. O primeiro quadro impressionara pela primeira vez a todos os que o viram no ano de 1893.
 A falta de cabelos do personagem visa a representação de sua pouca saúde, e as cores usadas passam uma imagem de angústia e dor - mas com essa expressão no rosto, nem precisava de cores depressivas não é gente?!

As formas irregulares do quadro são uma extensão do grito da figura humana em destaque. Essas formas representam o abalo causado nelas após o grito - com exceção das duas figuras humanas encontradas mais atrás daquele que grita, e a ponte, que representa algo 'concreto'.
Essas mudanças causadas no ambiente demonstram que, para quem sente alguma dor, neste caso, mental, a paisagem também se transforma em algo doloroso - ou seja, assim como no Romantismo da literatura, a Natureza é cúmplice do personagem, e retrata o sentimento deste.
As obras foram roubadas diversas vezes, e hoje, três delas fazem parte dos acervos de dois museus de arte e uma é declarada como propriedade privada.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O HOMEM DAS SETE CORES - ANITA MALFATTI

O HOMEM DAS SETE CORES

O HOMEM DAS SETE CORES, 1915/16
Carvão e pastel s/ papel
60,7 x 45 cm
Museu de Arte Brasileira, Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), São Paulo, SP

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

COMPOSIÇÃO VIII - WASSILY KANDINSKY

Composição 8 (1923)
Desse jogo de linhas e volumes, de uma desordem musical alucinante, hipnotiza e propõe um ritmo. Ao olhar mais atentantamente, as nuances das cores que propõe um nova lógica compositiva, em conjunto linhas que denunciam uma profundidade, se vê também arquitetura. toda essa composição instiga a parar e olhar mais atentamente, pra se descobrir qual musica se faz alusão, que edifício ou percurso direciona, e que leitura posso fazer a partir do meu próprio repertorio de sons e cores.

A LAGRIMA - MAN RAY

Man Ray grava o seu nome na história da arte com fotos como "A Lágrima" (por muito tempo a foto mais cara já vendida no mundo, abaixo)
"A Lágrima"

ROUGE TRIOMPHANT - ALEXANDER CALDER

Rouge Triomphant (Triumphant Red) (1959-1963)
O primeiro artista a explorar o movimento em uma obra de arte.

Quando Calder visitou o ateliê de Piet Mondrian, ficou fascinado com os enormes retângulos coloridos que o artista mudava constantemente de posição, a partir desse momento mergulhou no universo abstrato. Mas para Calder a arte não deveria ser rígida e estática, assim como Mondrian, ele queria uma arte que refletisse as leis do universo, que está em constante movimento porém, em perfeito equilíbrio e harmonia. Com este pensamento, deu início às suas esculturas que mudavam de posição conforme o vento e que Marcel Duchamp deu o nome de “móbiles”.

THE UMBRELLAS - CHRISTO

o trabalho que se segue chama-se The Umbrellas: Japan – U.S.A. 1975-85.
são 3100 guarda-sóis distribuídos criteriosamente entre Ibaraki no Japão e Tejon Ranch da California.



3 milhões de pessoas viram as The Umbrellas.
este trabalho tornou-se uma gigante atração turística. de picnics a casamentos tudo ali aconteceu.

O GIRASSOL - VAN GOGH

Vase With 12 Sunflowers, 1888, Vincent van Gogh (Dutch Post-Impressionist Painter, 1853-1890), oil on canvas, 91 × 72 cm, Neue Pinakothek, Munique
Doze Girassóis é considerada a obra culminante de todo este efeito em sua pintura. A tela foi trabalhada com pouquíssima outra cor além do amarelo — façanha técnica quase inigualável. Concluído em agosto de 1888, o quadro está hoje exposto na Neue Pinakothek, em Munique. Atualmente, é uma das telas mais famosas do mundo. Tal sucesso e reconhecimento contrastam com a vida do seu autor, que sempre viveu à margem da sociedade.
http://litinerance.com/2011/03/02/van-gogh-e-os-doze-girassis/ ACESSO EM 07/11/2011

O GUARDA CHUVAS - MONET

O GUARDA CHUVAS - MONET

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

AS RESPIGADEIRAS - MILLET

Jean-François Millet (1814-1875) As Respigadeiras, 1857, Óleo sobre tela, Paris, Museu d'Orsay

Nesta obra, as mulheres encarnam a miséria do proletariado rural. Estas mulheres são autorizadas a passar rapidamente, antes do pôr-do-sol, pelos campos ceifados para recolher algumas espigas abandonadas.
A pintura representa três respigadeiras em primeiro plano, dolorosamente curvadas e de olhar fixo no solo. Combina a três fases do repetitivo e esgotante movimento que impõe esta tarefa: agachar-se, recolher e levantar-se.
A luz rasante do sol poente marca os volumes do primeiro plano e dá às respigadeiras formas esculturais. Sobressai a vivacidade das suas mãos, nucas, ombros e costas, avivando a cor das suas roupas.
Depois, lentamente, Millet vai esbatendo a distância, produzindo uma atmosfera dourada e poeirenta, intensificando a impressão bucólica do fundo do quadro.

O 3 DE MAIO DE 1808 - GOYA

O 3 DE MAIO DE 1808
Trata-se dos célebres fuzilamentos na montanha do Príncipe Pio, nos arredores de Madrid, na noite e madrugada de 2 para 3 de Maio de 1808. Os invasores franceses, as tropas de Napoleão, que chegariam também a Portugal, aprisionavam e fuzilavam os madrilenos que se revoltavam em defesa da independência de Espanha.
Francisco de Goya retratou a violência dos fatos, em tela, passados 6 anos, em 1814.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O JURAMENTO DOS HORÁCIOS - DAVID

O Juramento dos Horácios, 1874.

O Juramento dos Horácios (1784) é uma obra do pintor francês Jacques-Louis David. Apesar de ter sido pintado cinco anos antes do começo da Revolução Francesa, ilustra os ideais artísticos do neoclassicismo.
Mostra três irmãos fazendo a saudação romana, no qual juram que lutarão pelaRepública Romana, embora sua decisão traga sofrimento a suas famílias. A pintura simboliza o princípio segundo o qual o dever público, o sacrifício pessoal e opatriotismo são valores superiores à própria segurança.

O BALANÇO - FRAGONARD

“O Balanço”, Jean-Honoré Fragonard, 1767 – Óleo sobre tela 
Os quadros de Jean-Honoré Fragonard eram igualmente leves e excessivamente ataviados (adornados). Em seu famoso “O Balanço”, num gesto provocante, uma jovem sentada num balanço atira longe a sandália de cetim enquanto um admirador espia suas calçolas de renda.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O PESCADOR - TARSILA DO AMARAL

O PESCADOR - TARSILA DO AMARAL

Estamos aqui com a sua obra "O pescador" e gostaríamos de, com base nela, fazer uma encomenda contendo as seguintes alterações:
  • No lugar do homem pescando gostaríamos que fosse uma mulher;
  • No lugar da camisa branca, uma camisa rosa;
  • As montanhas gostaríamos que fossem da cor marrom;
  • No lugar das palmeiras, queremos coqueiros;
  • Gostaríamos que a calça fosse preta;
  • As casas nas cores preta e branca;
  • O céu na cor amarela;
  • Que no cesto tivessem dois peixes;
  • No lugar do chapéu, cabelos compridos;
  • Tirar a bananeira.
Gostaríamos que a nova obra se chamasse "A pescadora". Obrigado!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O GRITO

 A obra ''O Grito'' de Edvard Munch.

A obra ''O Grito de Edward Munch'' e a repercussão de sua imagem em nossa cultura

A pintura  do norueguês Edvard Munch de 1893, é uma  obra que  representa a própria vida
 dramática do artista. Ele  tinha um pai rígido e controlador,  que o proibia sempre.
 Quando pequeno presenciou a morte de sua mãe e de uma irmã. 
Decidido pelo sonho de ser pintor, cortou relações com seu pai,  
pelo sonho de ser pintor e foi morar em Oslo. A escolha não teve todo o êxito 
desejado, pois ele se envolveu com uma mulher casada que acabou por 
trazendo-lhe mais angústias em sua vida na década de 1890.  Laura a sua 
irmã favorita, foi diagnosticada com doença bipolar e internada num asilo psiquiátrico.
A obra ''O Grito'' apresenta uma figura, meio andrógina e horrenda em um 
momento de profunda angústia e desespero existencial. O plano de fundo 
é a doca de Oslofjord em Oslo na Noruega  num por de Sol.
O estado de espírito do pintor fica bem claro na escrita de seu diário que diz:
"Passeava com dois amigos ao pôr do sol, o céu ficou de súbito vermelho 
sangue, eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a mureta, havia sangue e línguas 
de fogo sobre o azul escuro do Oslofjord e sobre a cidade. Os meus amigos 
continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade e senti o grito infinito da 
natureza."
O Grito é considerado uma das maiores obras do movimento expressionista
 e também um ícone, que assumiu referências pop, ao lado da obra 
 conhecida de Leonardo da Vinci "Mona Lisa".
Segue abaixo algumas releituras.
O grito, imagem do fotógrafo Caio Cesar de Florianópolis.
Ilustração de Marcos Miller
Ilustração com imagem do quadro.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O MAMOEIRO - TARSILA DO AMARAL

O MAMOEIRO
Estou  lhe convidando a realizar uma releitura da obra "O mamoeiro", mas, com uma análise crítica e sugestiva, poderia aplicar certas modificações nesta obra, como as citadas abaixo:

  • Por que pessoas normais se elas poderiam ser bruxas?!?
  • Na árvore à direita, faça outra com luvas de boxe;
  • O poste está muito vazio, coloque alguns urubus lá;
  • Céu vazio: coloque um carro voando;
  • Coloque um homem com um boné pescando;
  • Coloque antenas parabólicas nas casas;
  • Coloque frutas nessas árvores;
  • Desenhe qualquer super-heroi espiando atrás de alguma coisa;
  • Desenhe mais pessoas nas janelas;
  • Desenhe peixes com asas saindo da água;
O nome do novo quadro deve ser "Mundo mágico".

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

TOUREIRO ALUCINOGENO - SALVADOR DÁLI

Toureiro alucinógeno – 1967-70 – óleo sobre tela – 398,8 x 2,99,7 cm – St. Petersburg – Museu Salvador Dali

Nesta obra o artista provoca uma ilusão no espaço, produzindo nele os temas que remetem a outras obras já realizadas pelo artista, como a Vênus de Milo, Dali criança observando a cena, a abelha, o touro, Gala e outras. Esta tela é apresentada por várias metáforas que decorrem do procedimento paranóico crítico, desvelando um espaço com poder criador - destruidor. Ao produzir esta obra o artista registrou uma ilusão lúcida, justapondo imagens dissimuladamente, trazendo nos elementos centrais o rosto de Dali, ponto de partida e fio condutor para a sua leitura.
O tema da tauromaquia não é comum nos trabalhos do artista, mas aqui ele apresenta uma temática codificada, indicando que o toureiro está prestes a ser morto, pois apresenta uma aparência serena, própria de uma estátua funerária, provavelmente, para exorcizar nele o fantasma do medo da morte.
Quadrante central da obra
Se dividirmos a tela do Toureiro alucinógeno em doze quadrantes, pode-se observar que cada quadrante indica um novo quadro, ou então pinturas que já foram realizadas por Dali.
Toureiro alucinógeno dividido em 12 quadrantes
No último quadrante inferior da direita está o Dali menino, cujo campo de visão abarca o conjunto da obra, parecendo extasiar esta criança. A Vênus gigante e as pequenas, as moscas reais, as rosas e o rosto de Gala. Este rosto no alto da tela se assemelha a um Cristo estabelecendo um olhar diagonal com a criança na base da tela e indica a sacralidade mítica do tema no olhar de Dali. A Vênus gigante é a presença da matrona na grandiosa arquitetura da arena, e este é um cenário da mitologia pessoal do artista, já visto em outro contexto por ele retratado.
            
Segundo Dali trata-se de uma fantasia inconsciente materializada, representada num mundo caótico proveniente do seu estado de alucinação que toma forma.

 último quadrante inferior direita do Toureiro alucinógeno
http://www.artistapsicoarte.com.br/dali02.html acesso em:10/10/2011