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sexta-feira, 1 de julho de 2011
MAMONAS ASSASSINAS
Imagine um quinteto brasileiro que carrega nos seus principais ingredientes rock, interpretação, figurino engraçado, atitude, letras cômicas e uma pitada de sentimentalismo. Pronto. Está armado o cenário perfeito para atingir público ilimitado no Brasil, sem fronteiras de classe social, cor, idade ou sexo. A solução pra um país desigual? Infelizmente não falamos de política, mas de uma banda que conseguiu quebrar paradigmas, unir a nação verde amarela (fora da copa do mundo) e provar que a mistura de ritmos é tão saudável quanto a mescla de diferentes povos.
Profundo isso, não? Tantas palavras robustas para falar de cinco malucos que formaram os Mamonas Assassinas no ano de 1995. Os últimos brasileiros nascidos na década de 1990 podem se orgulhar por terem vivido um período histórico da música. Nunca se viu tantos idosos curtindo um punk rock engraçado, nem tantas crianças com estilo alternativo para imitar os ídolos. E o mais extraordinário: com os pais apoiando, patrocinando fantasias e “discos” da banda.
Os Mamonas Assassinas formavam uma banda tipicamente brasileira de rock cômico e punk rock, com influências de gêneros populares, tais como forró, sertanejo, além de heavy metal, rock progressivo e música portuguesa. A carreira da banda durou o curto tempo de Julho de 1995 até 2 de março de 1996 (7 meses). Não só a morte de seus integrantes, como também o sucesso destes, foi meteórico e estrondoso.
Com um único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas, lançado em julho de 1995, o grupo acarretou a venda de mais de 2 milhões de cópias no Brasil, sendo certificado com Disco de Diamante em 1995.
Porém, no auge de suas carreiras, os integrantes da banda foram vítimas de um acidente aéreo fatal. O Brasil inteiro parou para lamentar a morte do quinteto que havia conquistado toda a rede de televisão e rádio nacional. O mais impressionante foi a forma como a crítica recebeu a irreverência do grupo, que mal deu tempo para as tribos esquerdistas tentarem abalar a sua carreira, ou de outros jovens tentarem sequer copiar o estilo para concorrer.
Dinho (Alexsander Alves) – vocal, Bento Hinoto (Alberto Hinoto), Júlio Rasec (Júlio César), Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) e Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira), experimentaram a fama na medida exata da aprovação unânime do público. Os cinco jovens ainda foram além. Eles mergulharam na onda de sentimentalismo, demonstraram o sentido da real da amizade e deixaram este planeta para entrar na lista dos seres humanos mais aclamados neste país.
Toda a energia que envolveu os Mamonas Assassinas ainda é sentida pelos brasileiros. Não há quem não se recorde do fatídico março de 1996, quando esse país perdeu um dos seus maiores ícones musicais. A morte rápida ocorrida de uma forma tão estúpida, justo com um grupo que aquecia sentimentos humanos no momento de fervor da carreira, fez do ícone Mamonas Assassinas mais do que um mito intocável, pois enalteceu ao máximo a aura do fenômeno midiático.
Muitas sensações foram experimentadas pelo imaginário social, simultaneamente, sentida pela mídia e por várias famílias apaixonadas pelo grupo. O que era amor e paixão transformou-se em raiva e indignação. A morte pública foi vivenciada no momento de maior sensibilidade comum.
O espetáculo dos Mamonas Assassinas não teve final feliz. Porém, conseguiu levar eternamente a admiração do público que jamais deixou de aplaudir os atores.
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Com certeza um grupo que partiu cedo demais..
ResponderExcluirBeijoquinhas super em seu coração Marcio!
Verinha
DUpla:rodrigo e luiz.
ResponderExcluirSérie:8ª1
Mamonas para sempre.
um grupo que nos deixou grandes saldades.