ARTE RUPESTRE |
Na vida do Homem pré-histórico tinham lugar a Arte e o espírito de conservação daquilo de que necessitava. Estudos arqueológicos demonstram que o Homem da Pré-História (a fase da História que precede a escrita) já conservava, além de cerâmicas, armas e utensílios trabalhados na pedra, nos ossos dos animais que abatiam e no metal. Arqueólogos e antropólogos datando e estudando peças extraídas em escavações conferem a estes vestígios seu real valor como "documentos históricos", verdadeiros testemunhos da vida do Homem em tempos remotos e de culturas extintas.
A importância do estudo da arte rupestre deve-se, não tanto à interpretação das figuras existentes, mas antes obter um entendimento dos motivos e contextos que levaram uma comunidade a usar muito do seu tempo e esforço na execução da dita arte rupestre. Como estas sociedades primitivas se estendem no tempo e na sua essência são consideravelmente diferentes das nossas vivências atuais, o estudo da arte rupestre de forma cientifica permite analisar o comportamento do homem em contextos muito díspares, pelo que acaba por ser de certa forma um estudo transdisciplinar entre a psicanálise, a antropologia e o nosso próprio conceito de arte.
Normalmente os desenhos são formados por figuras de grandes animais selvagens, como bisões, cavalos, cervos entre outros. A figura humana surge raramente, sugerindo muitas vezes atividades como a dança e, principalmente, a caça, mas normalmente em desenhos esquemáticos e não de forma naturalista, como acontece com os dos animais. Paralelamente encontram-se também palmas de mãos humanas e motivos abstratos (linhas emaranhadas), chamados por Henri Breuil de macarrões.
Nos sítios espalhados pelo mundo, é padrão encontrar, além dos desenhos parietais, figuras e objetos decorativos talhados em osso, modelados em argila, pedra ou chifres de animais.
http://bellarmini.blogspot.com/2011/04/arte-rupestre-na-pre-histori.html ACESSO EM 17/10/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário