Apesar de ter havido quase que um saque arqueológico na Amazônia, esta continua sendo uma
região onde muitos mistérios ainda persistem resistindo ao tempo. A rica arte ceramista dos
povos desaparecidos da ilha de Marajó e de Santarém, próximo à foz do rio tapajós é
testemunho vivo de que algo de muito importante aconteceu naquele estranho mundo
selvático, que não foi ainda totalmente compreendido pelos pesquisadores.
Arte e bom-gosto - As mais esplêndidas cerâmicas Marajoaras que sobreviveram ao inexorável passar do tempo e à corrida especulativa de mercadores da arqueologia não se encontram sob a guarda de organismos culturais no Brasil, mas, estranhamente, em museus europeus e norte-americanos. As peças remanescentes desta arte excepcional foram encontradas mais recentemente e catalogadas pelo pesquisador suíço Emílio Goeldi, a serviço do governo brasileiro. Estão depositadas no museu arqueológico de Belém, que recebeu o nome deste notável pesquisador.
A RICA SIMBOLOGIA DESTES POVOS NA AMAZÔNIA
Face à excepcionalidade da arte destes povos amazônicos, este autor procurou incluir no presente trabalho algumas reproduções que ele mesmo procurou fazer da variada cerâmica e rica simbologia de que estes eram conhecedores, para assim melhor captar os detalhes desta produção incomparável e sentir o grau de dificuldade na elaboração de seus traçados, quer tenham sido feitos por intermédio de pinturas, incisões ou excisões nas peças por eles produzidas.
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